São Paulo – O Brasil é o segundo país mais caro para se viver da América do Sul e está 14,2% acima da média para a região sul-americana. O Chile lidera o ranking com custo 17,7% acima da média, segundo pesquisa divulgada ontem pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Na seqüência, aparecem Uruguai, em terceiro com custo 8% acima da média, e Venezuela, 1,3% acima da média.

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Na outra ponta, a Bolívia se destaca com o menor custo, 46,2% abaixo da média. Paraguai e Argentina estão 42,6% e 22,5% abaixo da média, respectivamente. Peru, Equador e Colômbia estão próximas no ranking com índice em torno de 14% abaixo da média regional.

Consumo

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No consumo doméstico per capita o Brasil está em sexto com consumo 9,5% abaixo da média. Nesse item, a Argentina lidera com consumo 61,3% acima da média sul-americana. Também acima da média estão Chile (48%), Uruguai (43,5%) e Venezuela (8,7%). Além do Brasil, têm consumo abaixo da média regional o Peru (8,4%), Equador (11,5%), Colômbia (15,9%) e Paraguai (30,2%). A Bolívia está em décimo lugar, com consumo per capita 47,3% abaixo da média.

Na comparação de valores entre os países, o Brasil tem o café e os restaurantes mais baratos. No entanto, os veículos são mais baratos no Chile e na Argentina e, apesar de o Brasil ser um dos principais fabricantes, tem os preços na média regional.

O Brasil também tem os eletrodomésticos, produtos farmacêuticos, telefone e livros mais caros entre os vizinhos. O telefone é mais barato na Argentina e no Paraguai.

Os produtos farmacêuticos custam menos no Chile, Equador e Peru e os livros têm menor preço na Argentina e na Bolívia. A carne é mais cara no Chile e mais barata no Paraguai e Argentina, que são produtores. Jantar em restaurantes, que é mais barato no Brasil, é mais caro nos países com maior renda per capita, Argentina, Chile e Uruguai.

A pesquisa, chamada Programa de Comparação Internacional foi criada em 2003 pelo Banco Mundial com objetivo de medir as paridades de poder de compra e os preços numa base comparável para mais de 100 países agrupados em cinco regiões. A América do Sul é uma delas. Os dados utilizados são de 2005.

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