Um dos brasileiros que foi preso pelo Fatah deve ser condenado, segundo afirmações dadas pelo advogado de defesa ao jornal "O Globo" nesta quinta-feira (21).

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Suhaib Hamad Waliyan, de 20 anos, e o seu irmão, Husam, foram presos na Cisjordânia por pertencerem ao grupo do Hamas. E é o advogado do segundo que não acredita que ele seja inocentado.

Com o aumento do conflito entre Hamas e Fatah, os territórios palestinos ficaram rachados. Enquanto a Faixa de Gaza vem sendo dominada pelo Hamas, a Cisjordânia virou terra do Fatah.

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Suhaib, que foi levado de casa no vilarejo de Anata, na Cisjordânia há dois meses, será julgado no próximo dia 15 de julho. Husam foi preso há 11 dias sob a mesma acusação, mas ainda espera pela data do julgamento.

"Como Israel vê no Hamas um grupo terrorista, não importa se o réu tem as mãos sujas de sangue ou apenas esteve numa colônia de férias. Os israelenses vêem o caso com a mesma gravidade", disse ao "O Globo" o advogado de defesa de Husam, Monder Abu Ahmad. Segundo ele, Husam foi preso por participar de uma colônia de férias do Hamas em 2005. "Como ele era menor de idade, é provável que tenha de cumprir uma pena de 16 meses", completou.

A mãe dos dois brasileiros está bem preocupada com o que pode acontecer com os filhos. Em recente entrevista ao jornal "Diário Catarinense", ela comentou que "estão matando muita gente".

Ela comentou que os filhos são inocentes e disse que já pediu ajuda da Cruz Vermelha para ver os filhos, com quem tem conseguido conversar regularmente pelo telefone. Segundo "O Globo", ela não procurou intervenção da Chancelaria brasileira no caso com medo que os filhos sejam deportados.

"Estão matando muita gente", contou Aylan ao jornal catarinense. Sua preocupação é ainda maior porque além de Husam, seu filho mais velho, Suhaib, seu filho de 20 anos, está preso há dois meses pelo Fatah. Ela disse que já pediu ajuda da Cruz Vermelha para ver os filhos, com quem tem conseguido conversar regularmente pelo telefone.

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