O curitibano Gustavo Ader da Cruz está fazendo uma viagem há dez meses pela América do Sul e acabou testemunhando os protestos do Equador, que chegam ao sétimo dia nesta quarta-feira (9).
O mochileiro teve que mudar os planos de sua viagem por causa dos protestos - a previsão era ficar na cidade de Cuenca por quatro dias e seguir viagem pelo Equador, mas os bloqueios nas estradas o impediram de sair, e ele está na cidade há oito dias.
Cuenca é a capital da província de Azuay e terceira maior cidade do Equador. Também chamada de "Atenas do Equador", se situa a cerca de 470 quilômetros da capital, Quito.
"A última informação que recebemos é que fecharam também o aeroporto de Cuenca. Então parece que a possibilidade de viajar para outra cidade do Equador com avião se acabou", disse Ader, que está hospedado em um hostel no centro histórico da cidade, de onde registrou as manifestações.
A polícia fez uma barreira de proteção em torno da sede do governo do estado de Azuay. "Os policiais atiram bombas de gás lacrimogêneo em quem tenta tenta passar, forçando as barreiras", disse Ader.
Nesta quarta-feira (9), a greve geral convocada por grupos indígenas que se opõem ao presidente do Equador, Lenín Moreno, provocou o bloqueio de estradas, paralisações no transporte público e o fechamento do comércio em Quito e outras cidades do país.
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