Brasília (Das agências internacionais) Sindicalistas, estudantes e inclusive deputados brasileiros protestaram ontem contra a visita do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush. Protegido por forte esquema de segurança, ele chega hoje a Brasília. Com sua comitiva, vai ocupar 395 apartamentos de um hotel de luxo até amanhã. Novos protestos estão previstos para este sábado. Em Curitiba, os ativistas pretendem se concentrar na Boca Maldita, a partir das 10 horas.
Ontem, em Brasília, mil estudantes, sindicalistas e populares chegaram a queimar um boneco como se fosse a bandeira dos EUA.
Em Porto Alegre, cerca de 300 integrantes de movimentos populares, sindicatos e partidos políticos (PSOL e PSTU) protestaram ao meio-dia. Uma das líderes do protesto, a deputada Luciana Genro (PSOLRS), disse que a "recepção alegre" que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva dará a Bush, com um churrasco na Granja do Torto, é uma ofensa aos brasileiros que o elegeram.
No Rio de Janeiro, um protesto terminou em confronto com policiais militares diante do prédio do Consulado norte-americano, ontem à tarde. Isolada com uma corda e protegida por PMs e seguranças privados, a representação diplomática foi alvo de pedradas e morteiros. O vidro de uma janela ficou rachado. Ninguém foi preso. Aproximadamente 400 manifestantes participaram do ato, que incluiu a queima de bandeiras dos EUA.
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