Buenos Aires (AE) Os corpos dos quatro brasileiros que morreram terça-feira na queda de um avião na Cordilheira dos Andes, na província argentina de Mendoza, foram transportados ontem para a capital provincial. As vítimas do acidente são o piloto, o oftalmologista Edilson Kruger Leite, sua namorada, a secretária Lucilei Vieira Matos, o procurador de Justiça de Minas, Marco Túlio Silva, e Sandra Ferrari, sua mulher.
Como os restos mortais ficaram carbonizados será necessário exame de DNA para confirmar a identidade das vítimas. Para realizar o exame, pais, filhos ou irmãos das vítimas terão de ir a Mendoza. O resultado sai entre 25 e 45 dias. Só depois disso, as autoridades poderão emitir a certidão de óbito e liberar os corpos. Do aparelho, um Cessna 172, somente restaram reconhecíveis uma porta e uma roda. O governo brasileiro acompanha as investigações.
A Força Aérea argentina considera a possibilidade de erro do piloto, que teria se confundido no trajeto nos Andes. Antes de decolar, Kruger teria dito que a referência seria a área do Rio Mendoza. Mas, por engano, teria percorrido o Canyon de San Isidro. Após uma curva fechada, o Canyon termina abruptamente na Cachoeira de San Isidro, onde o avião se espatifou. A teoria é que o piloto não conseguiu elevar o avião a tempo de evitar o choque contra o paredão.
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