Cento e oito brasileiros faziam turismo no México e ficaram presos no país devido à passagem do furacão Wilma chegaram ao Brasil na manhã desta quinta-feira, informou o programa 'Bom Dia Brasil', da Rede Globo. O vôo aterrissou no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, às 4h30m.
O grupo estava há 12 dias no México. Quando o furacão Wilma passou, os brasileiros foram levados para a cidade de Mérida, na região de Cancún.
A empresa de turismo fretou um avião para buscá-los, mas o piloto não conseguiu aterrissar por causa do mau tempo e porque o aeroporto local estava congestionado. A aeronave teve que ficar em Vera Cruz, a seis mil quilômetros de Mérida.
Centenas de turistas passaram mais de 24 horas no aeroporto. Só às 17h30m desta quarta-feira (horário de Brasília), o avião finalmente chegou.
O médico carioca Fernando Azambuja Fontes e sua esposa, Luciana Boechat estavam entre os brasileiros detidos há 12 dias num dos abrigos de Cancún. O casal estava em lua de mel no balneário mexicano quando foi surpreendido pelo furacão.
A mãe de Fernando Azambuja, Tânia Azambuja, moradora da Tijuca, bairro da zona norte do Rio de Janeiro, disse que o filho e a esposa não sabiam que Cancún estava na rota do furacão quando viajaram para a cidade.
Ela contou ainda que Fernando fez um rápido contato telefônico nesta segunda-feira e revelou que o casal estava num abrigo perto do Hotel Oásis Cancun com outros 50 brasileiros. No relato para a mãe, disse que a situação no abrigo era caótica, pois começava a faltar água e comida.
Em Cancún, o aeroporto está fechado desde a passagem do furacão Wilma.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura