A uma semana das eleições, aviões israelenses atacaram nesta quarta-feira (11) alvos na Faixa de Gaza em retaliação aos disparos de foguetes do território palestino contra Israel na noite anterior. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, realizava um comício na terça-feira, no qual prometeu anexar parte da Cisjordânia, quando as sirenes de alerta soaram e ele foi forçado pelos seguranças a deixar o palco e buscar abrigo.
Apesar de o Exército ter confirmado que o sistema de defesa, conhecido como Domo de Ferro, interceptou o ataque, as imagens do primeiro-ministro sendo forçado a sair do palanque às pressas aumentaram as acusações de opositores de que ele não fez o suficiente para deter os frequentes ataques de foguetes contra o sul de Israel.
A retaliação aos lançamentos de foguetes foi rápida. "Aviões de combate atingiram 15 alvos terroristas ao norte e no centro da Faixa de Gaza, incluindo uma fábrica de armas, objetivos das forças militares navais e um túnel de ataque do Hamas", informou nesta quarta o Exército, em comunicado, citando a facção palestina que controla o território. "O Exército continuará considerando o Hamas responsável por tudo o que acontece em Gaza."