Manifestação na Alemanha pedindo o fim da guerra na Ucrânia| Foto: EFE/EPA/CLEMENS BILAN
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O ministro de Economia e Energia da Alemanha, Robert Habeck, afirmou nesta quarta-feira (27) que o país está prestes a alcançar a independência das importações de petróleo da Rússia, razão pela qual um embargo já seria "administrável" agora. Antes do início da guerra na Ucrânia, a Alemanha importava 35% do petróleo russo, percentagem que o governo conseguiu reduzir para 12% e que corresponde às importações realizadas através da refinaria de Schwedt, no leste do país.

Em um vídeo divulgado pelo Ministério de Economia e Energia, Habeck explicou que a Alemanha busca alternativas para o uso desta refinaria, operada pela estatal russa Rosneft, e não descartou uma possível desapropriação das instalações. Segundo ele, a Rosneft não tem interesse em usar a infraestrutura para refinar petróleo que não seja russo.

Habeck afirmou que "Foi um erro deixar a infraestrutura crítica nas mãos de uma estatal russa” e salientou que um corte súbito de oferta ou um embargo petrolífero seriam “administráveis” neste momento. "Isto significa que não seria notado", assegurou, frisando que os preços mais elevados e eventuais interrupções de abastecimento terão de ser considerados, "mas não haverá uma catástrofe econômica nacional".

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Nesta quarta-feira, a companhia russa Gazprom confirmou que suspendeu "por completo" o fornecimento de gás para Polônia e Bulgária, pelo não pagamento das entregas em rublos, uma exigência de Moscou aos países que não considera amigáveis.