A Argentina não faz mais parte do Grupo de Lima, que agora reúne 13 países da América para buscar uma saída para a crise da Venezuela. O governo do presidente Alberto Fernández, que já estava evitando assinar as declarações conjuntas do grupo, anunciou nesta quarta-feira (24) que abandonará a iniciativa surgida em 2017, na época em que Maurício Macri era presidente. Para o atual governo argentino, isolar a Venezuela não resultou em nada. O país já havia deixado de reconhecer o opositor Juan Guaidó com presidente da Venezuela ainda no início do mandato de Fernández.
"Mais uma vez, reiteramos que a melhor forma de ajudar os venezuelanos é facilitando um diálogo inclusivo que não favoreça nenhum setor em particular, mas favoreça eleições aceitas pela maioria com controle internacional", afirmou o Ministério das Relações Exteriores da Argentina. O país, porém, continua fazendo parte do Grupo de Contato Internacional para Venezuela, do qual fazem parte países da União Europeia e América.