Argentina detectou mais casos de gripe aviária em perus e uma galinha| Foto: Albari Rosa/Arquivo Gazeta do Povo
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A Argentina detectou neste domingo (19) mais casos de gripe aviária, desta vez em perus e uma galinha no centro e no norte do país, em meio às ações de vigilância e da emergência sanitária declarada na semana passada, quando foi identificado o primeiro positivo da doença animal. A influenza aviária em países vizinhos fez o Sul brasileiro intensificar esforços para criar unidade autônoma contra a doença.

O Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar (Senasa) confirmou novos casos de gripe aviária H5 em perus de quintal encontrados mortos na localidade de Alejo Ledesma, na província de Córdoba, na região central, e em uma galinha doméstica achada na província de Salta, no norte.

O órgão estatal fez apelo, em comunicado, "o setor produtivo a reforçar as medidas de manejo, higiene e biossegurança das granjas e que seja notificada imediatamente toda a detecção de sinais clínicos nervosos, digestivos ou respiratório, diminuição na produção de ovos, no consumo de água ou alimentação e alta mortandade de aves domésticas ou silvestres.

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Na sexta-feira (17), foi informado pelo Senasa o segundo caso de gripe aviária na Argentina, em dois patos silvestres encontrados mortos na província de Córdoba. Dias antes, o primeiro positivo foi registrado na província de Jujuy, no norte. Na quarta-feira (15), o governo do país decretou emergência sanitária em todo o território nacional e anunciou reforço nos controles de fronteira, além de evacuações e aumento nas operações de vistoria em parques provinciais e nacionais.

Na semana passada, já havia sido anunciado um reforço na vigilância epidemiológica na fronteira norte, depois da detecção de um foco de gripe aviária na Bolívia. No último dia 8, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou, por meio de comunicado, sobre a propagação da doença em diferentes regiões do planeta.

A gripe aviária afeta, principalmente, aves domésticas e é classificada em dois subtipos, em função das proteínas de superfície, sendo considerada altamente mortal, de acordo com a OMS. Apesar de se tratar de uma doença de animais, é possível a transmissão dela para humanos que tenham contato com aves doentes.