Um grupo de seis mulheres apresentou uma denúncia perante a justiça argentina contra o governo de Alberto Fernández por "abuso de autoridade e violação dos deveres de funcionário público contra quem ou a quem possa corresponder". Elas reclamam que familiares morreram de Covid-19 enquanto aguardavam a segunda dose da vacina Sputnik V, que chegou ao país em quantidade insuficiente para completar o esquema vacinal de milhões de argentinos. A informação é do jornal La Nación.
A denúncia nasceu de um abaixo-assinado que convocava pessoas que foram vacinadas apenas com a primeira dose da Sputnik V a clamar por justiça, alegando que o governo argentino bloqueou a compra de vacinas americanas, priorizando as russas, por questões ideológicas. "O governo rejeitou as vacinas da Pfizer com base na ideologia pura e simples", disse Mercedes Moreno Klappenbach, líder do grupo que apresentou a denúncia. Segundo ela, a conduta das autoridades é uma violação intencional dos deveres de funcionário público.
"Agora, são as autoridades judiciárias que terão de determinar se a denúncia segue seu curso e quem seriam os culpados", afirmou. Saiba mais sobre o problema envolvendo a vacina russa e o governo argentino aqui.