Nikolas Cruz escapou da pena de morte porque não houve unanimidade entre os jurados sobre esse tipo de sentença| Foto: EFE/EPA/AMY BETH BENNETT
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Um júri estabeleceu nesta quinta-feira (13) a pena de prisão perpétua, sem possibilidade de liberdade condicional, para Nikolas Cruz, condenado pelo massacre realizado em 14 de fevereiro de 2018, em uma escola da cidade de Parkland, no sul da Flórida, nos Estados Unidos.

O homem, de 24 anos, poderia ser sentenciado a prisão perpétua, sem liberdade condicional, ou à pena de morte. De acordo com as leis do estado, no segundo caso, era preciso unanimidade por parte dos 12 membros do júri em, pelo menos, uma das 17 acusações de homicídio contra o réu.

A leitura da decisão dos sete homens e cinco mulheres que eram jurados no julgamento reflete que ao menos um deles considerou que os fatores atenuantes que alegou a defesa se impuseram aos agravantes apresentados pela promotoria, que pedia pena de morte.

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A defensora pública, que apelou aos jurados para que optassem pela prisão perpétua, baseou a estratégia nos danos sofridos pelo réu enquanto ele estava no útero da mãe, que era alcóolatra e usuária de drogas como o crack. O promotor Michael Satz, por sua vez, alegou que Cruz planejou o crime de forma meticulosa. “Foi intencional e foi um massacre sistemático”, disse.