O governo dos EUA anunciará a doação de 500 milhões de doses adicionais da vacina da Pfizer/BioNTech contra Covid-19| Foto: EFE/EPA/ALESSANDRO DI MARCO
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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciará nesta quarta-feira que o governo está negociando a compra de 500 milhões de doses adicionais da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela farmacêutica Pfizer, para doá-las a "países de baixa e média renda". De acordo com informações de funcionárias do alto escalão do Executivo, em conversa por telefone com jornalistas, a iniciativa será tornada pública durante uma cúpula global sobre a pandemia da Covid-19, que acontecerá em paralelo à Assembleia Geral das Nações Unidas.

Até hoje, os Estados Unidos se comprometeram a doar mais de 600 milhões de doses da vacina, dentre elas, 500 milhões da Pfizer, que serão destinadas a países de baixa renda, destacaram as fontes. Com isso, o total chegaria a 1,1 bilhão. Mais cedo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que, desde o início das campanhas nacionais de imunização, foram aplicadas em todo o planeta 6 bilhões de doses de diferentes imunizantes desenvolvidos contra a Covid-19.

"Para cada injeção que estamos aplicando no país hoje, agora estamos doando três para outros países", informou uma das funcionárias do governo, que ainda destacou que nenhum outro governo ou grupo de nações realizou iniciativa próxima a dos EUA. O novo lote, ainda de acordo com as fontes, começará a ser enviado para os destinos em janeiro do próximo ano.

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A expectativa do governo americano é de que a cúpula paralela, que será liderada pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reúna chefes de Estado, líderes de organizações internacionais, representantes do setor privado, filantropos, entre outros. O "objetivo ambicioso", como classificaram as fontes, é que todos os países, inclusive os de baixa e média renda, fixem como meta que 70% da população esteja com esquema completo de vacinação até a próxima Assembleia Geral da ONU.