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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta segunda-feira, 3, que aumentará o limite da cota de refugiados que podem ser admitidos anualmente no país de 15 mil para 62,5 mil. A decisão foi tomada após meses de hesitação e críticas de defensores dos direitos humanos e aliados democratas.
"Hoje, estou revisando o limite de admissão anual de refugiados dos Estados Unidos para 62,5 mil neste ano fiscal", Biden disse em um comunicado por escrito. "Isso apaga o número historicamente baixo estabelecido pela administração anterior de 15 mil, que não refletia os valores da América como uma nação que acolhe e apoia refugiados", acrescentou. Segundo ele, o novo teto de admissões também reforçará os esforços que já estão em andamento para expandir a capacidade dos Estados Unidos de admitir refugiados e para que o país possa alcançar a meta de 125 mil admissões que seu governo pretende definir para o próximo ano fiscal, uma promessa da campanha do democrata.
O anúncio de Biden foi feito semanas depois que a Casa Branca informou, em meados de abril, que o presidente estava adotando o limite estabelecido por seu antecessor, Donald Trump. Essa decisão gerou muita repercussão negativa e foi seguida, horas depois, por um anúncio da Casa Branca de que Biden pretendia aumentar o limite. O governo Biden disse em fevereiro que estava procurando aumentar o limite deste ano fiscal para 62,5 mil. O próximo ano fiscal começa em outubro.