O presidente Jair Bolsonaro atacou nesta quarta-feira (4) o pai da Comissária dos Direitos Humanos das Nações Unidas, Michelle Bachelet, morto durante a ditadura militar chilena em decorrência de torturas sofridas no cárcere. Alberto Bachelet foi um brigadeiro-general chileno da Força Aérea do Chile que se opôs ao golpe de 1973 do general Augusto Pinochet. Ele foi preso e submetido a tortura por vários meses até sua morte, em 1974.
"[Bachelet] diz ainda que o Brasil perde espaço democrático, mas se esquece que seu país só não é uma Cuba graças aos que tiveram a coragem de dar um basta à esquerda em 1973, entre esses comunistas o seu pai brigadeiro à época", publicou no Facebook, em resposta a um comentário da ex-presidente chilena sobre a redução do espaço democrático no Brasil sob o governo Bolsonaro.