O democrata Joe Biden, presidente eleito dos Estados Unidos segundo projeções da mídia, não esconde que as questões ambientais devem ser prioridade em seu governo. Durante a campanha, ele anunciou um controverso plano climático de US$ 2 trilhões e não escondeu que pretende retomar o compromisso dos EUA no Acordo de Paris. Um dos pontos do plano de Biden a respeito envolve “nomear e envergonhar os fora-da-lei globais do clima”, que seriam elencados em um novo Relatório de Mudança Global do Clima.
O objetivo é responsabilizar as nações pela observância ou não dos compromissos firmados no Acordo de Paris e em relação a outras ações que promovem ou minam as soluções climáticas globais. Com base no primeiro debate da campanha travado entre Biden e Trump no fim de setembro, a aposta da imprensa internacional é de que o primeiro país a ser rotulado como “fora-da-lei” deve ser o Brasil. Na ocasião, o democrata afirmou que vai levantar US$ 20 bilhões para doar ao país a fim de proteger a Amazônia, bem como disse que haveria sérias "consequências econômicas significativas ao país caso políticas para impedir o desmatamento não sejam implementadas.