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Com seis votos contra três, a Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu, na sexta-feira (5), que o governo da Califórnia não pode proibir a realização de cultos em igrejas como uma medida para conter a propagação do novo coronavírus. Contudo, ficaram mantidas algumas restrições, como a proibição de cantar durante os serviços e a limitação de lotação de 25% da capacidade dos prédios.
O governador democrata Gavin Newsom impôs uma série de restrições para conter a pandemia, que variam de acordo com o condado, dependendo da taxa de transmissão do coronavírus. Quase todo o estado da Califórnia está sob as regras mais rígidas e, antes da decisão da Suprema Corte, as igrejas foram fechadas. As instituições religiosas protestaram, alegando que essas restrições violavam o livre exercício da religião, um direito protegido pela Constituição dos EUA. Após a decisão de sexta-feira, algumas igrejas voltaram a receber fiéis no domingo.