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Congressistas democratas falam com a imprensa sobre a Lei da Igualdade, no Capitólio, em 25 de fevereiro: Presidente da Câmara, Nancy Pelosi, senador Cory Booker (no centro), deputado Jerrold Nadler (na esquerda) e senador Jeff Merkley (na direita).| Foto: Getty Images via AFP

A Câmara dos Deputados dos EUA, controlada pelos democratas, aprovou nesta quinta-feira (25) a Lei de Igualdade, acrescentando orientação sexual e status de transgênero à Lei de Direitos Civis de 1964. A proposta solidificaria as proteções legais para americanos LGBTQ em empregos, educação, habitação, crédito, serviço de júri e outras áreas.

O presidente Joe Biden disse que o projeto representa "um passo crítico para garantir que os Estados Unidos vivam de acordo com nossos valores fundamentais de igualdade e liberdade para todos". Contudo a proposta ainda precisa passar pelo Senado, onde encontrará dificuldades para ser aprovada.

Republicanos argumentam que a Lei de Igualdade põe em risco a segurança das mulheres, pois afirma que "um indivíduo não deve ter o acesso negado a uma instalação compartilhada, incluindo um banheiro e um vestiário, isto é de acordo com a identidade de gênero do indivíduo", além de dar aos atletas transgêneros uma vantagem injusta. Conservadores também alegam que a proposta põe em risco a liberdade religiosa ao expor grupos religiosos a processos judiciais por suas crenças sobre sexualidade e casamento. “Eles serão forçados a deixar suas crenças religiosas de lado ou enfrentar as consequências. Isso é inaceitável”, disse o deputado republicano Andy Biggs, do Arizona.

Na Câmara, apenas três republicanos votaram a favor da Lei da Igualdade. Para passar na Câmara Alta, pelo menos 10 senadores republicanos terão que apoiar o projeto democrata