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Contra Evo Morales

Caminhoneiros aderem à paralisação e tentam isolar Bolívia do exterior

Manifestantes da oposição ocupam um cargo público na parte sul de La Paz
Manifestantes da oposição ocupam um cargo público na parte sul de La Paz, Bolívia, em 6 de novembro de 2019 (Foto: Jorge Bernal/AFP)

Caminhoneiros começaram a fechar as estradas que cruzam as fronteiras da Bolívia, em apoio à proposta de paralisação das atividades econômicas por 15 dias. "Amanhã terminaremos de fechar a Bolívia com o bloqueio nas fronteiras de Desaguadero e Tambo Quemado", declarou Marcelo Cruz, diretor da Associação de Transporte Pesado Internacional.

Violentos enfrentamentos entre governistas e opositores foram registrados em diversas cidades da Bolívia nesta quarta-feira, incluindo a capital La Paz. Em Vinto, Departamento de Cochabamba, manifestantes colocaram fogo na prefeitura e mantiveram a prefeita Patricia Arce como refém - ela foi libertada mais tarde pela polícia.

Os protesto contra a reeleição de Evo Morales, considerada fraudulenta, chegaram ontem ao 15º dia. Todos os nove departamentos da Bolívia enfrentavam bloqueios nas ruas, protestos diante de edifícios estatais e confrontos entre opositores e partidários do chefe de Estado, no poder desde 2006.

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