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A onda de protestos no Cazaquistão já deixou 164 mortos e causou ferimentos em cerca de duas mil pessoas. A informação foi divulgada pelo governo do Cazaquistão neste domingo (9). Ainda segundo o governo, quase 6 mil pessoas teriam sido presas acusadas de estarem envolvidas com os protestos que acontecem desde domingo passado (2) no país motivados pelo aumento de preço do gás liquefeito, combustível usado por muitos cazaques para abastecer veículos.
Mesmo assim, membros do Ministério do Interior do país disseram que a situação estaria se “estabilizando” e que prédios e órgãos do governo que tinham sido tomados pelos manifestantes já foram recuperados pelas forças do Estado. A real situação é difícil de ser verificada porque houve uma espécie de “apagão” na internet no país.
Segundo a emissora de TV russa Mir-24, neste domingo ainda era possível ouvir tiros em Almaty, a maior cidade do Cazaquistão, com uma população de cerca de 2 milhões de habitantes, e que concentra os protestos mais violentos. O aeroporto da cidade, tomado por manifestantes na semana passada, já foi recuperado e deve retomar as operações na segunda-feira (10).
