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Os líderes militares mais graduados dos Estados Unidos condenaram a invasão ao Capitólio dos EUA na semana passada, descrita como um "ataque direto" ao Congresso americano e ao processo constitucional, e alertaram os membros das forças armadas que a sua obrigação é defender a Constituição americana, em comunicado publicado nesta terça-feira (12) e divulgado pela imprensa do país.
"Testemunhamos ações no interior do Capitólio que foram inconsistentes com o estado de direito. Os direitos de liberdade de expressão e reunião não dão a ninguém o direito de recorrer à violência, sedição e insurreição", afirma o comunicado, assinado por todos os generais do Estado-Maior Conjunto, que é formado pelos chefes de cada ramo militar.
"No dia 20 de janeiro de 2021, em concordância com a Constituição, confirmado pelos estados e os tribunais, e certificado pelo Congresso, o presidente eleito Biden tomará posse e se tornará o nosso 46 comandante em chefe", diz o comunicado. Os militares também lamentaram a morte de dois policiais que trabalhavam no Capitólio e das outras pessoas que perderam a vida durante os tumultos.