O ministro da Fazendo do Chile, Ignacio Briones, apresentou nesta segunda-feira (2) um plano de US$ 5,5 bilhões para reativar a economia chilena, que despencou 3,4% em outubro em razão da crise social que há 46 dias afeta o país e deixou pelo menos 23 mortos.
"Enfrentar a difícil situação exige a ação do Estado por meio de uma política fiscal expansiva para o ano de 2020. Esta agenda que anunciamos considera medidas de US$ 5,5 bilhões (incluindo US$ 2,4 bilhões em infraestrutura)", afirmou o ministro, em uma mensagem na sede do governo, no mesmo dia em que o Banco Central informou a queda da atividade econômica de 3,4% em outubro, a pior em uma década.
Briones também disse que seu ministério estava reduzindo a estimativa oficial de crescimento deste ano para 1,4% em razão do impacto dos protestos. No início de novembro, o governo tinha estimado um crescimento de 2% para 2019. Para 2020, o governo estimou uma expansão entre 1% e 1,5%. "Estes não são apenas números. Significa que milhões de empresas e empregos estão em risco", disse o ministro. Especialistas acreditam que o desemprego passará dos atuais 7% para 9% no próximo trimestre.