foto aérea, em 24 de janeiro de 2020, mostra escavadeiras no canteiro de obras de um novo hospital que está sendo construído para tratar pacientes de um surto mortal de vírus em Wuhan| Foto: Divulgação/China/AFP
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O novo coronavírus continua se espalhando pela China. Nesta sexta-feira (24), autoridades de saúde do país confirmaram a morte de 26 pessoas e 875 casos de infecção. Em uma tentativa sem precedentes para tentar frear a dispersão do vírus, o governo chinês limitou a entrada e saída de pessoas em dez cidades próximas a Wuhan, o epicentro da epidemia, afetando a vida de cerca de 33 milhões de chineses.

Os hospitais da região estão lotados, o que levou a China a dar início, nesta quinta-feira (23), à construção de um centro de tratamento em Wuhan, de 25.000 metros quadrados e com capacidade para atender 1.000 pacientes, segundo a imprensa local. O objetivo é concluir o projeto em apenas seis dias. Os jornais da China também estão afirmando que as autoridades estão pagando US$ 173 por dia para os trabalhadores deste projeto - três vezes mais do que o salário usual.

A construção de um novo hospital em um período de tempo tão curto se assemelha a uma iniciativa tomada pelo governo chinês em 2003, quando houve uma pandemia da síndrome respiratória aguda grave (Sars, na sigla em inglês), que matou quase 800 pessoas em cerca de 30 países. Naquele ano, aproximadamente 7.000 trabalhadores construíram o hospital Xiaotangshan, no subúrbio de Pequim, em apenas uma semana.

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