Um caça Mirage 2000-5 se aproxima para pousar em uma base aérea em Hsinchu, Taiwan, 06 de agosto de 2022.| Foto: EFE/EPA/RITCHIE B. TONGO
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A China encerrou a primeira parte das maiores manobras militares da história em torno de Taiwan neste domingo (07). Os quatro dias de ataques foram uma reação à visita da presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, Nancy Pelosi, à ilha, durante a semana. A viagem aumentou as tensões na região.

Neste domingo, o exército chinês realizou "exercícios práticos conjuntos no mar e no espaço aéreo ao redor da ilha". O Ministério da Defesa de Taiwan confirmou que a China enviou "aviões, navios e drones" ao redor do estreito, "para simular ataques na ilha principal de Taiwan".

Taipei condenou as medidas nos últimos dias, criticando seu "vizinho malicioso" e pedindo a Pequim no sábado (06) que "pare imediatamente de aumentar a tensão e realizar ações provocativas destinadas a intimidar o povo taiwanês".

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A China já anunciou novos exercícios militares no Mar Amarelo, que fica entre o gigante asiático e a península da Coreia, até 15 de agosto.

Pequim também respondeu aos Estados Unidos suspendendo uma série de reuniões e cooperações bilaterais sino-americanas, especialmente nas áreas de mudança climática e defesa.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]