A China revogou as credenciais de três repórteres do The Wall Street Journal (WSJ) que trabalham em Pequim, na primeira vez na era pós-Mao em que o governo chinês expulsa vários jornalistas de um único grupo de notícias simultaneamente. O Ministério de Relações Exteriores do país atribuiu a decisão a um editorial publicado recentemente pelo WSJ que refere-se à China como o "verdadeiro homem doente da Ásia". Josh Chin e Chao Deng, ambos americanos, e o australiano Philip Wen receberam ordem de deixar a China em até cinco dias.
Em um caso separado, opositores denunciaram a prisão de um crítico do governo chinês que pediu a renúncia do presidente Xi Jinping pela resposta oficial à epidemia do novo coronavírus no país. O jurista Xu Zihyong já era conhecido pelas autoridades chinesas, tendo cumprido uma pena de quatro anos de prisão, entre 2013 e 2017, por seu ativismo contra o governo central.