Bactéria Yersinia pestis, que causa a peste bubônica| Foto: Pixabay
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As autoridades de Mongólia Interior, região autônoma chinesa, fecharam nesta quinta-feira (6) o acesso à vila de Suji Xincun, onde um morador morreu após contrair peste bubônica, doença que causou a pandemia mais mortal da história da humanidade, mas para qual há tratamento atualmente. Segundo o jornal chinês Global Times, 35 pessoas que tiveram contato com a vítima da doença estão isoladas e em observação médica, mas não apresentaram sintomas e os testes para peste bubônica resultaram negativos.

Damao Banner, o distrito em que a vila está localizada, declarou alerta de nível 3 para prevenção de pragas, o segundo mais baixo em um sistema de quatro níveis, até o final do ano. No início de julho, a província de Mongólia Interior já havia registrado um caso de peste bubônica na cidade de Bayan Nur e outros suspeitos. Em novembro de 2019 duas pessoas que viajavam da Mongólia Interior para Pequim foram diagnosticadas com a doença.

A peste bubônica, uma das doenças mais mortais da história da humanidade, é causada pela bactéria Yersinia pestis e é transmitida por picadas de pulgas e animais infectados. Na forma pneumônica, pode ser transmitida entre pessoas por meio da respiração. Durante a Peste Negra, no século XIV, a doença matou milhões de pessoas. Hoje em dia ela é tratável com antibióticos, mas se nada for feito, a taxa de mortalidade é de até 60%.

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