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A companhia aérea holandesa KLM cancelou todos os voos programados para a Ucrânia a partir deste sábado (12) e anunciou que deixará de sobrevoar o espaço aéreo ucraniano até nova ordem. A companhia aérea tomou esta decisão após o ministro das Relações Exteriores holandês, Wopke Hoekstra, ter pedido em comunicado a todos os cidadãos holandeses que se encontram na Ucrânia que deixem o país "o mais rapidamente possível", pois a situação de segurança na fronteira com a Rússia "deteriorou-se ainda mais".
A decisão do governo holandês segue o passo dado por outros países como Bélgica, Espanha, Alemanha e Reino Unido, que pediram a seus cidadãos que deixem a Ucrânia imediatamente, como fizeram os Estados Unidos na última sexta-feira (11). Os temores de uma invasão russa da Ucrânia aumentaram nos últimos dias, segundo Washington, embora o governo ucraniano tenha pedido a todos os seus cidadãos que permaneçam calmos e assegurou que as forças armadas ucranianas repelirão "qualquer ataque".