O veículo com o corpo da rainha Elizabeth II percorre a rodovia A90, em direção a Edimburgo, na Escócia.| Foto: Paul Reid/EFE/EPA
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O cortejo fúnebre que transporta o corpo da rainha Elizabeth II neste domingo viajou pela Escócia acompanhado por milhares de pessoas a caminho de Edimburgo, após passar pelas cidades de Ballater e Aberdeen. Ao longo da rota de 200 quilômetros, uma multidão prestou sua última homenagem à soberana, que faleceu enquanto passava férias de verão no Castelo de Balmoral, também na Escócia. Milhares de pessoas se reuniram com bandeiras ao longo do percurso para prestar homenagem a Elizabeth II.

Em Edimburgo, na Royal Mile, no centro histórico da cidade, milhares de pessoas se reuniram de manhã cedo para ver o cortejo passar. O caixão estava coberto pelo estandarte real da Escócia e uma coroa de flores colhidas nos jardins de Balmoral. Uma vez dentro do imponente pátio de Holyroodhouse, o caixão foi recebido pelo Regimento Real da Escócia, que o levou até a sala do trono, onde permanecerá até amanhã à tarde. Na entrada do palácio estavam a princesa Anne e o marido, Tim Laurence, além de outros dois filhos da soberana: os príncipes Andrew e Edward, este último acompanhado pela esposa, Sophie. No edifício real, o Regimento Real da Escócia e membros da Guarda Real desfilaram em silêncio no pátio antes de saírem.

Enquanto se aguardava a entrada do caixão em Holyroodhouse, a residência real em Edimburgo, Charles III foi proclamado rei no local como parte do protocolo de sua nomeação como sucessor da monarca em todo o Reino Unido. O chamado rei de Armas Lord Lyon, carteiro real, leu a proclamação diante do púlpito do monumento conhecido como Mercat Cross, perto da catedral de St. Giles. Após o ato, o carteiro real, em seu traje formal, gritou à multidão reunida, “Deus salve o rei”, e o público respondeu com a mesma saudação.

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