O serviço de saúde público francês anunciou nesta terça-feira (24) que o país ultrapassou as 50 mil mortes causadas pelo novo coronavírus. A França registra, desde março, 50.237 vidas perdidas para a Covid-19. Recentemente, o país passou a Rússia e se tornou a quarta nação mais afetada pela pandemia, com mais de 2 milhões de infecções no total.
Mesmo assim, o presidente Emmanuel Macron anunciou um plano de flexibilização do lockdown parcial que está em vigência no país, que deve ter início a partir de sábado (28). Isso porque o número diário de novos casos da doença caiu - se até o fim de outubro eram de 60 mil, na semana passada ficaram na casa dos 20 mil. Por enquanto, os franceses só podem sair de casa para comprar alimentos e outros itens essenciais, para ir ao médico e trabalhar, nos casos em que o home office não for possível. Bares, restaurantes e estabelecimentos comerciais que não são considerados essenciais foram fechados. Escolas, porém, permaneceram abertas, enquanto as universidades suspenderam as aulas.
Macron também disse que espera que o início da vacinação contra o vírus comece no fim de dezembro ou em janeiro de 2021 no país. Assim como no Reino Unido, a imunização não será compulsória na França.