O regime comunista de Cuba anunciou nesta terça-feira (4) que não poderá satisfazer a demanda de produtos de higiene pessoal no país até abril devido a "sérias limitações financeiras".
"A partir de algumas decisões que tomaram a direção do país e do Ministério, que procuraram variáveis e alternativas financeiras e assinaram novos acordos com nossos fornecedores, pensamos que em abril se estabilize o fornecimento dos principais produtos de higiene e outros muito demandados, como frango", disse Betsy Díaz Velázquez, ministra de Comércio Interior do regime, reconhecendo a falta destes produtos nos mercados desde janeiro.
A ministra alegou que, neste período, o regime vai dar prioridade à compra de alimentos, remédios e combustíveis. Porém, jornais independentes relatam a falta de carne, farinha e azeites nas prateleiras dos mercados, bem como a escassez de analgésicos, antibióticos e antidepressivos nos balcões das farmácias. Velázquez, porém, garantiu que a cesta básica continuará sendo entregue à população.