Embaixada americana em Havana, capital de Cuba| Foto: EFE/Ernesto Mastrascusa
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Milhares de cubanos exigiram nesta terça-feira (5) nas redes sociais a reabertura dos serviços consulares da Embaixada dos Estados Unidos em Havana, paralisados em 2017 pelo então presidente Donald Trump. A ação teve início pela manhã, quando mais de uma dezena de cubanos foram pessoalmente à legação americana em Havana para denunciar que seus procedimentos estavam no limbo há quatro anos e que não podem se encontrar com parentes nos Estados Unidos.

Depois de exibir pôsteres na frente da embaixada, eles colocaram fotos em suas contas no Twitter usando a hashtag #ConsularServicesinCuba, que se tornou trending topic no país com mais de 13 mil publicações. Com o mesmo propósito, criaram um grupo no Facebook chamado Cubans United for Family Reunification (Cubanos Unidos pela Reunificação Familiar).

Washington reduziu o funcionamento de sua embaixada em Havana e desviou os serviços consulares para países terceiros em 2017 devido aos misteriosos incidentes de saúde que afetaram alguns de seus diplomatas e cuja causa ainda é desconhecida. O governo cubano negou qualquer envolvimento no ocorrido e acusa o país vizinho - especificamente o governo de Trump - de politizar o incidente.

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Como consequência, os acordos bilaterais existentes para a concessão de vistos a cidadãos cubanos e o programa de reunificação familiar estão praticamente paralisados. Os cubanos precisam deixar Cuba para cuidar dos trâmites, o que agora é feito no México ou na Guiana.