O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, em reunião do Conselho Nacional de Defesa no Palácio de Miraflores, em Caracas, 9 de setembro de 2019| Foto: Palácio de Miraflores / AFP

A delegação do regime do ditador venezuelano Nicolás Maduro no Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) rechaçou nesta terça-feira (10) o relatório atualizado da alta comissária Michelle Bachelet sobre a situação na Venezuela. Os representantes disseram ainda que o órgão deveria investigar os Estados Unidos em relação às sanções econômicas impostas contra Caracas.

"O informe está dominado por uma visão seletiva e parcial que o converte em um texto carente de rigor científico", disse o vice-chanceler venezuelano Alexander Yáñez em Genebra, um dia depois da publicação da atualização do relatório por Bachelet, segundo a agência de notícias EFE.

Em seu relatório atualizado, a alta comissária denunciou casos de tortura e maus tratos a pessoas detidas arbitrariamente, em particular de militares, e lamentou que o regime de Maduro não tenha atendido o seu pedido de dissolver as Forças de Ações Especiais (FAES), acusadas de muitos desses abusos.

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