
A Câmara dos Representantes dos EUA aprovou na noite de terça-feira (03) um projeto de lei que condena a brutal repressão pelo governo da China de muçulmanos étnicos na província de Xinjiang, no noroeste do país asiático. A proposta já havia sido aprovada no Senado americano. A legislação condena a detenção de mais de 1 milhão de uigures, cazaques e outras minorias em chamados "campos de reeducação", onde eles estão sujeitos a doutrinação política, tortura, espancamentos e escassez de alimentos, além de ter negados direitos de liberdade religiosa e linguística.
Nesta quarta-feira, Pequim protestou contra a iniciativa do Congresso americano. Em comunicado, o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da China disse que os EUA estão utilizando a questão de Xinjiang para "semear a discórdia" nas relações étnicas chinesas e minar a prosperidade e a estabilidade da região.