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Coronavírus

Ditador de Cuba admite saturação do sistema de saúde do país

Pessoas esperam para receber a vacina Abdala contra a Covid-19 em centro de arte convertido em posto de vacinação em Hava, Cuba, 9 de julho (Foto: EFE/ Ernesto Mastrascusa)

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O ditador de Cuba, Miguel Díaz-Canel, afirmou nesta quinta-feira que o sistema de saúde do país ficou saturado devido aos milhares de casos de infecção pelo novo coronavírus registrados nas últimas semanas. "A situação atual da pandemia superou as capacidades do sistema de saúde, tensionando o trabalho de todo o pessoal", disse Díaz-Canel, durante reunião do grupo de trabalho criado para prevenir e controlar a Covid-19, segundo veiculou a imprensa oficial.

Cuba, atualmente, tem incidência acumulada de 1.190 casos para cada 100 mil habitantes nos últimos 15 dias, o que coloca o país na liderança no continente americano e entre os cinco primeiros do mundo no quesito. Nos últimos dias, em média, Cuba tem registrado mais de 8 mil positivos e mais de 70 mortes por dia, enquanto nas redes sociais circulam imagens de hospitais lotados nas regiões mais afetadas do território.

Díaz-Canel indicou que o novo pico de casos de Covid-19 está "sobrecarregando todo o pessoal da saúde, de todos os órgãos que estão apoiando o combate à pandemia, e também provocando um maior consumo de medicamentos e oxigênio". Atualmente, Cuba atravessa grave crise econômica, que provocou desabastecimento generalizado, uma preocupante escassez de medicamentos, o que impacta a luta contra a propagação do novo coronavírus.

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