Seção eleitoral em Havana: com 67% dos votos, proposta foi a que teve o menor apoio popular entre as mudanças apoiadas pela ditadura cubana em referendos| Foto: EFE/Yander Zamora
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Com 66,87% dos votos, Cuba aprovou em um referendo o chamado Código das Famílias, pacote de pautas que inclui o casamento gay e a “barriga de aluguel”, entre outras, anunciou nesta segunda-feira (26) o Conselho Nacional Eleitoral (CEN).

A presidente do órgão, Alida Balseiro, relatou os resultados preliminares da consulta popular realizada no domingo, na qual também se destacou a taxa de abstenção de 25,01%, a mais alta em um referendo no país. O “sim” ao Código das Famílias obteve 3.936.790 votos, 66,87% dos emitidos, enquanto o “não” recebeu 1.950.090, ou 33,13%.

Um vídeo postado no Twitter pelo regime cubano mostra o ditador do país, Miguel Díaz-Canel, comemorando o resultado do referendo durante uma reunião. Este foi também o referendo no qual a opção apoiada pelo regime cubano teve o menor apoio popular.

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O extenso texto, uma lei-quadro sobre direito familiar que reforma a lei existente de 1975, inclui, além do casamento gay e “barriga de aluguel”, a adoção de crianças por casais do mesmo sexo.