O embaixador da Bolívia no Brasil, José Kinn Franco, afirmou nesta terça-feira, 12, que a saída de Evo Morales da Presidência da Bolívia foi um "golpe" "organizado, programado e estruturado" pela extrema-direita boliviana. Franco afirmou ainda que, até o momento, o chanceler Ernesto Araújo não o convidou para discutir a situação do país após a renúncia do Morales.
"Quero aproveitar também para fazer a denúncia desse golpe que foi construído já antes das eleições, foi organizado e programado e estruturado finalmente pela extrema-direita de nosso país. É uma direita muito conservadora, violenta, racista e que está agora fazendo perseguição das lideranças de nosso partido e perseguição dos deputados, senadores do oficialismo", afirmou o embaixador no Salão Verde da Câmara após uma reunião com líderes da oposição.