Haverá muita movimentação diplomática relacionada ao Irã nesta semana em Nova York durante a Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), mas qualquer perspectiva de interação direta entre autoridades americanas e iranianas foi oficialmente eliminada, disse o ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif, no domingo. Ele também acusou o secretário de Estado Mike Pompeo de "terrorismo econômico" e disse que ele deveria ser julgado no Tribunal Penal Internacional.
Na sexta-feira, o governo do americano Donald Trump aumentou as sanções contra o Irã em resposta aos ataques à Arábia Saudita, designando o banco central do país persa defensor do terrorismo, o que elimina quaisquer exceções para transações, até mesmo de ajuda humanitária. O Irã nega relação com os ataques.
Zarif se reunirá com líderes de outros países que fazem parte do acordo nuclear do Irã - China, Rússia, Alemanha, França e Reino Unido - na manhã de quarta-feira e tentará convencê-los a diminuir as restrições econômicas contra seu país. Macron propõe estender ao Irã uma linha de crédito de US$ 15 bilhões em troca do Irã voltar a cumprir seus compromissos sob o acordo nuclear, suspendido parcialmente pelo país persa um ano após a saída dos EUA.