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O governo dos Estados Unidos aliviou algumas sanções econômicas contra a Venezuela para permitir a aquisição de materiais relacionados à pandemia, tais como vacinas, máscaras, cilindros de oxigênio e ventiladores, de acordo com um comunicado do Departamento do Tesouro emitido nesta quinta-feira (17).
"As medidas afetam transações e atividades relacionadas com a entrega de máscaras faciais, ventiladores, tanques de oxigênio, vacinas e produção de vacinas, testes de Covid-19, sistemas de filtragem de ar, e hospitais de campo", detalhou o Tesouro, que informou que também afrouxou punições contra o Irã e a Síria com o mesmo objetivo.
A decisão vem após uma análise dentro do governo de Joe Biden para avaliar se as sanções estão dificultando as respostas à pandemia por parte dos países afetados. No caso específico da Venezuela, o Tesouro disse que a medida permitirá que entidades punidas, como o Banco Central da Venezuela (BCV), o Banco da Venezuela e o Banco Bicentenário e suas subsidiárias, realizem esse tipo de transações. Por outro lado, deixou claro que as sanções econômicas contra a petrolífera estatal PDVSA e sua rede de negócios permanecem intactas.
A ditadura de Nicolás Maduro denunciou na semana passada que um banco internacional havia bloqueado US$ 10 milhões depositados no mecanismo Covax para a compra de vacinas, como resultado das sanções dos EUA. O ex-presidente americano Donald Trump impôs durante seu mandato uma série de sanções contra a Venezuela. Após cinco meses no poder, Biden as manteve, apesar de afirmar que as está estudando. EFE