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O governo de Nicolás Maduro e a oposição venezuelana assinaram neste sábado (26), no México, um acordo para criar um fundo administrado pela ONU e que será usado para combater a grave crise humanitária que afeta a Venezuela. O chamado Fundo de Atenção Social ao Povo Venezuelano permitirá que o país tenha acesso a mais de US$ 2,7 bilhões que estavam retidos no exterior por conta das sanções internacionais contra o governo ditatorial de Nicolás Maduro.
O acordo foi assinado por Jorge Rodríguez, presidente da Assembleia Nacional e líder das negociações pelo lado do chavismo; Nicolás Maduro Guerra, deputado e filho do ditador Nicolás Maduro; e Camila Fabri, defensora de direitos humanos e esposa de um aliado do chavismo que está preso nos Estados Unidos. Já a oposição foi representada por Gerardo Blyde, líder da mediação da Plataforma Unitária; Stalin González e Tomás Guanipa.
Em resposta ao acordo, os Estados Unidos anunciaram que voltarão a permitir que a petroleira Chevron importe petróleo e derivados produzidos em território venezuelano, desde que a gigante estatal do país de Nicolás Maduro, a PDVSA, não seja beneficiada financeiramente. De acordo com comunicado do Departamento do Tesouro americano, a flexibilização estaria alinhada à “política histórica de Washington de aliviar sanções com base em medidas que aliviem o sofrimento do povo venezuelano e apoiam a retomada da democracia”.