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Informações divulgadas neste domingo (13) pelos jornais Financial Times e The New York Times afirmam que o governo russo teria recorrido à China em busca de apoio militar para a invasão promovida pelo país à Ucrânia. Autoridades dos Estados Unidos teriam dito que o Kremlin vem solicitando ajuda militar e também assistência financeira desde o início da ofensiva russa, em 24 de fevereiro. Haveria preocupação por parte da Casa Branca com riscos de que uma ajuda chinesa possa contrapor os esforços que buscam apoiar a Ucrânia em sua defesa.
Ao Financial Times a embaixada chinesa em Washington negou ter conhecimento de qualquer disposição do país em ajudar a Rússia.
Nesta segunda-feira (13), o Conselheiro de Segurança Nacional norte-americano, Jake Sullivan, deve se reunir em Roma com o diplomata Yang Jiechi, principal autoridade de política externa da China para discutir o conflito no leste europeu. Antes de deixar os EUA com destino à Europa, Sullivan alertou a China para que não tente ajudar Moscou a contornar as sanções aplicadas ao país pelo Ocidente. À emissora de tevê NBC, o americano afirmou que "garantiremos que nem a China, nem qualquer outra pessoa, possa compensar a Rússia por essas perdas".