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O FBI, a polícia federal americana, prendeu cinco pessoas acusadas de atuar como agentes da China para perseguir dissidentes chineses nos EUA e devolvê-los ao país asiático para serem punidos, informaram autoridades nesta quarta-feira (28). As prisões foram feitas em Nova York, Nova Jersey e Califórnia. Outros três acusados de participar na operação estariam em solo chinês.
"As ações ajudarão a China a entender que vigiar, perseguir, ameaçar e chantagear nossos cidadãos e residentes permanentes legais carregam sérios riscos", disse o diretor do FBI, Christopher Wray, em coletiva de imprensa.
O diretor alegou que os agentes fazem parte da operação "Fox Hunt" [Caça à raposa], uma tentativa do Partido Comunista da China de "atingir chineses aqui nos EUA e pelo mundo que são vistos como uma ameaça ao regime". Segundo Wray, quando um alvo da operação não era localizado, o governo chinês enviava um emissário para visitar a família da vítima nos EUA com a seguinte mensagem: a pessoa deveria retornar à China ou cometer suicídio.
Quando a pessoa se recusava a voltar para a China, seus familiares nos EUA e no país asiático sofriam ameaças; os que estavam na China eram presos, disse ainda o diretor do FBI. "Essas não são ações que esperamos de uma nação responsável. É algo que esperaríamos de uma organização criminosa".