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Os Estados Unidos anunciaram nesta quarta-feira (17) sanções a 24 autoridades de Hong Kong que, segundo o governo americano, reduziram o grau de autonomia da ex-colônia britânica. A decisão ocorre um dia antes da primeira reunião presencial entre representantes de Washington e Pequim, que ocorrerá no Alasca.
De acordo com um comunicado do Departamento de Estado americano, a lista de autoridades que serão alvo das medidas inclui 14 vice-presidentes do Comitê Permanente do Congresso Nacional do Povo e autoridades da Divisão de Segurança Nacional da Força de Polícia de Hong Kong, do Gabinete de Assuntos de Hong Kong e Macau e do Escritório de Proteção à Segurança Nacional. "As instituições financeiras estrangeiras que conscientemente realizam transações significativas com os indivíduos listados no relatório de hoje estão agora sujeitas a sanções", diz o comunicado assinado pelo secretário de Estado, Antony Blinken.
Blinken justificou as novas sanções citando o projeto de Pequim para reformar o sistema eleitoral em Hong Kong para garantir que apenas as pessoas que o Partido Comunista da China considere "patriotas" tenham permissão para governar a ilha.
A reunião bilateral entre Washington e Pequim contará com a presença de Blinken e do conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, pelo lado americano. Representando a China, estarão Yang Jiechi, membro do Politburo, o principal órgão de tomada de decisões do Partido Comunista Chinês, e o ministro das Relações Exteriores do país asiático, Wang Yi.