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O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, reforçou o compromisso do país de se opor a comportamentos coercitivos e agressivos da China. Ao lado do ministro de Relações Exteriores do Japão, Blinken disse nesta terça-feira (16) que os EUA e seus aliados vão "reagir, se necessário, quando a China usar a coerção e a agressão para conseguir o que quer".
O secretário de Estado e o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, estão visitando dois de seus principais aliados na Ásia nesta semana: Japão e Coreia do Sul. China e Coreia do Norte devem ser os temas principais das conversas, já que a ditadura de Kim Jong-un parece ter fechado as portas para negociações nucleares e as extensas reivindicações territoriais da China nos mares do leste e do sul da China são uma importante preocupação de segurança para o Japão e os EUA.
"O comportamento da China, quando inconsistente com a ordem internacional existente, apresenta desafios políticos, econômicos, militares e tecnológicos para a aliança e para a comunidade internacional", diz um comunicado emitido por EUA e Japão nesta terça.
Os encontros com os aliados ocorrem dias antes de uma aguardada reunião entre os governos americano e chinês. Nesta quinta-feira, no Alasca, funcionários da administração de Joe Biden vão conversar presencialmente com autoridades chinesas pela primeira vez.