O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro| Foto: Reprodução / Twitter / Nicolás Maduro

A organização de esquerda radical venezuelana UPP89, que fez parte da fundação do movimento bolivariano mas se desligou do chavismo oficialmente em outubro de 2016, fez um comunicado aos delegados do Foro de São Paulo, que se reunirão em Caracas de 25 e 28 de julho, pedindo que eles não reconheçam o governo de Nicolás Maduro. O grupo também considerou uma ironia que o evento seja realizado em Caracas este ano.

"Somos uma expressão política da esquerda venezuelana que não reconhecemos como de esquerda o governo do presidente Maduro", disse o comunicado, segundo o site de notícias Infobae. "Estivemos participando, desde o início, do processo político revolucionário encabeçado pelo Comandante Hugo Chávez Fríaz", continua.

"A chamada Revolução Bolivariana é 'algo', expressado assim com um pronome indefinido, que não se sabe quem é, de significado vago e difuso. A esquerda no mundo tem que estar muito mal para aceitar tal despropósito. O mais obcecado pragmatismo e o torpe convencionalismo parecem caracterizá-la hoje em dia. Assim como, dói dizer, certa covardia. Mais preocupada em preservar uma 'reputação', não sabemos de que, [...], do que em observar a crua realidade diante de seus olhos", acrescentam.

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