O general Manuel Ricardo Cristopher Figuera, ex-militar chavista que agora vive exilado nos EUA, admitiu pela primeira vez a prática de tortura de opositores dentro da Direção-Geral de Contrainteligência Militar (DGCIM) quando ele era o subdiretor.
Figuera, que também foi diretor do Serviço Bolivariano de Inteligência (Sebin), disse na entrevista à jornalista venezuelana Luz Mely Reyes que o próprio Nicolás Maduro dava as ordens. Mas ele insistiu que não as recebia diretamente do presidente, nem as executava. Contou que chegou a reclamar com superiores sobre o que estavam fazendo ao piloto e ex-policial rebelde Óscar Pérez no dia em que foi assassinado. Protagonista de ações contra o governo Maduro, Pérez e seis parceiros foram mortos em um cerco e operação das forças de segurança.