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Aviso de Carrie Lam

Exército da China pode intervir se protestos piorarem em Hong Kong

Polícia de Hong Kong se posicionando perto de uma manifestação
Polícia de Hong Kong se posicionando perto de uma manifestação (Foto: Nicolas ASFOURI/AFP)

A chefe do Executivo de Hong Kong, Carrie Lam, alertou nesta terça-feira (8) que há possibilidade de intervenção militar da China na região caso os protestos cheguem a um ponto crítico. "Ainda penso que nós mesmos devemos encontrar soluções, e esta também é a posição do governo central [da China]", disse Lam em entrevista coletiva. "Porém, se a situação ficar 'tão ruim', não poderemos descartar nenhuma opção". Ela disse que a constituição de Hong Kong prevê intervenção chinesa, mas não detalhou sob quais circunstâncias a ação poderia ocorrer.

Além disso, a líder de Hong Kong pediu a críticos em outros países que aceitem que os violentos protestos deixaram de ser "um movimento pacífico pela democracia". As manifestações, que já se estendem por quatro meses, vêm prejudicando a economia e impactando fortemente o turismo local.

Ontem, o presidente americano, Donald Trump, pediu ao presidente chinês, Xi Jinping, que encontre uma "solução humana" para a crise em Hong Kong, e alertou que "resultados ruins" podem prejudicar negociações comerciais entre China e Estados Unidos que serão retomadas na quinta-feira (10) em Washington.

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