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Após primárias

FMI desmente suposta sugestão de adiantar eleição na Argentina

Selo do Fundo Monetário Internacional na fachada do prédio da instituição, em Washington.
Selo do Fundo Monetário Internacional na fachada do prédio da instituição, em Washington. (Foto: Brendan SMIALOWSKI / AFP)

O Fundo Monetário Internacional (FMI) desmentiu que membros do organismo em visita à Argentina tenham sugerido adiantar as eleições presidenciais de 27 de outubro pela existência de um "vácuo de poder", após a folgada vitória do opositor Alberto Fernández nas primárias. O Fundo negou "categoricamente", em comunicado difundido na noite da segunda-feira (26), as "supostas preocupações acerca de um hipotético vácuo de poder" expressadas em reunião mantida na véspera com Fernández, o candidato favorito na disputa contra o presidente Mauricio Macri, que tenta a reeleição.

Notícias nos jornais locais aludiram à suposta preocupação da equipe do FMI, encabeçada por Roberto Cardarelli, sobre a necessidade de contar com um interlocutor com poder real para negociar a partir de agora os desembolsos que faltam do empréstimo de mais de US$ 56 bilhões que o órgão concedeu ao país em 2018 para enfrentar uma crise cambial e econômica. "Em nenhum momento membros da delegação do FMI falaram nesses termos durante a reunião que mantiveram hoje [segunda-feira] com o senhor Alberto Fernández e seus assessores econômicos", sustenta a nota.

Após a reunião com os enviados do FMI, Fernández acusou o organismo de ser corresponsável pela crise argentina e de ter "financiado a saída de capitais" a partir do empréstimo concedido ao governo Macri.

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