Membro da Ku Klux Klan segura bandeira confederada durante protesto na Virgínia.| Foto: AFP
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O bandeira confederada não poderá mais ser hasteada nas propriedades e em eventos militares dos Estados Unidos, anunciou o Pentágono em memorando divulgado nesta sexta-feira (17). Apesar de o documento não fazer referência específica à bandeira, o texto proíbe a utilização de "símbolos divisivos".

"Bandeiras são símbolos poderosos, particularmente na comunidade militar, vez que para os militares as bandeiras incorporam uma missão e histórias comuns e o vínculo especial e atemporal dos combatentes", escreveu o secretário da Defesa, Mark Esper. Segundo ele, a bandeira dos EUA deve ser o principal símbolo utilizado pelos militares. Outras bandeiras "precisam estar de acordo com os imperativos militares de boa ordem e disciplina, a fim de tratar todo nosso povo com dignidade e respeito, rejeitando símbolos divisórios".

O grupo dos Estados Confederados da América foi formado com sete territórios do Sul dos Estados Unidos em fevereiro de 1861, após a eleição de Abraham Lincoln à presidência dos EUA. Os confederados eram agrários, escravagistas e buscavam independência em relação ao Norte, abolicionista e industrial. Ainda que a união dos Estados confederados tenha sido dissolvida em 1865, com o fim da Guerra de Secessão, sua bandeira continua presente em setores da comunidade norte-americana, inclusive em bandeiras estaduais. Com os protestos antirracistas que eclodiram após a morte de George Floyd, no fim de maio deste ano, o uso do símbolo, muito atrelado à defesa pela manutenção da escravidão, passou a ser fortemente questionado.

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