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O presidente da França, Emmanuel Macron, anunciou que vai aumentar de 3 mil para 7 mil o número de agentes que atuam na Operação Sentinela, criada em 2015 no país a fim de combater o terrorismo. O anúncio foi feito em Nice, onde na madrugada desta quinta-feira (29) ocorreu um atentado a faca em uma igreja católica. Três pessoas foram mortas. O prefeito da cidade, Christian Estrosi, contou que o assassino teria gritado diversas vezes “Allahu Akbar” (“Deus é o maior”) quando foi preso.
Macron viajou com urgência à Riviera Francesa a fim de demonstrar seu apoio à cidade após o ocorrido. Destacou, contudo, que “toda a França foi atacada”. Nas palavras do presidente, existe, no país, “não apenas uma comunidade, existe uma comunidade nacional”. Segundo Macron, o momento é de união.
Após o ataque, o nível de alerta terrorista na França foi elevado ao máximo. Os agentes destacados na Operação Sentinela também vão proteger locais de culto e centros educacionais. Há cerca de duas semanas um professor de História, Samuel Paty, foi morto nos arredores de Paris após trabalhar uma caricatura de Maomé com seus alunos.
