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Os deputados franceses aprovaram nesta terça (16) um projeto de lei promovido pelo presidente Emmanuel Macron para combater o islamismo radical na França, alvo de ataques jihadistas desde 2015. O texto, criticado por restringir liberdades e dar poderes excepcionais às forças de segurança, foi aprovado com 347 votos a favor, 151 contra e 65 abstenções.
A lei considera o separatismo um crime, fortalece o controle das associações e do financiamento de locais de culto, estabelece uma autorização prévia para o ensino em casa e prevê medidas de combate às ameaças disseminadas na internet. Macron nega que seja uma guerra contra o Islã. "O que estamos fazendo na França é combater o terrorismo que é feito em nome do Islã, não o Islã" explicou em entrevista à Al-Jazira.
Entre as principais medidas estão um melhor controle de associações e locais de culto e uma maior proteção para líderes moderados que correm o risco de serem derrubados por um "golpe" extremista. Além disso, os médicos seriam multados em 15 mil euros e um ano de prisão se emitirem certificados de virgindade, e os controles serão reforçados para prevenir casamentos forçados e poligamia.